Armando Moreira é um homem do mundo das artes nos Açores. Poeta, escritor, actualmente, está a ultimar a realização de um filme sobre Madre Teresa da Anunciada para levar a mensagem da sua relação com o Senhor Santo Cristo dos Milagres pelo mundo fora em presença e nas plataformas digitais. Mas Armando Moreira é mais do que isso: É um pintor com um traço e cores muito próprias. A este nível, consegue surpreender até quem segue, a par e passo, a sua evolução na pintura. Como sempre faz com o Correio dos Açores, acedeu imediatamente a falar sobre as ‘Gerações’ entre o seu tempo de jovem e as vivências de hoje de seus filhos e netos. Em sua opinião, “as datas de nascimento tão aproximadas e essas separações geracionais são apenas tendências que identificam alguns grupos, mas que não podem ser generalizadas”. Mesmo assim, sublinha que as gerações actuais “não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e desejam salários ambiciosos desde cedo, em geral com a suposição de que conhecimento e currículo técnico tornam desnecessários outros atributos profissionais”.