1 - Vivem-se tempos difíceis e a história repete-se, embora adequando-se à evolução da sociedade. As guerras continuam a existir pelo mundo fora, tal como há milénios atrás, adaptando e aprimorando os meios usados nas contendas, de acordo com a evolução tecnológica, mas mantendo o objectivo que é matar e destruir, quer no campo de batalha, quer nas discussões entre conhecidos, desconhecidos, por vingança e no seio familiar, porque a família tem-se desmoronado, assim como outras instituições de relevo, como por exemplo a Igreja.
2 - Tudo isso acontece devido à evolução do gene humano que vai passando de geração em geração mas sujeito às mutações do tempo que influiu sobretudo nos países que vivem em Democracia, já que nos regimes autoritário as regras são ditadas de cima para baixo, e para cumprir sem piar.
3 - Não nos cansamos de lembrar que a liberdade é uma peça fundamental da democracia, mas pode tornar-se num vírus destruidor, quando a liberdade passa a libertinagem, imperando apenas direitos sem deveres, tanto dos cidadãos como do Estado e das Instituições que o compõe.
4 - O Governo da República está a agir como “rei absoluto”, arrecadando o que os cidadãos pagam a mais pelo custo da inflação, sem qualquer direito ao ressarcimento, que por direito lhes cabe, enquanto os ministros vão acomodando amigos e benfeitores, duplicando cargos desnecessários, e pagando verbas que vão para além do próprio vencimento do Ministro.
5 - Os custos da guerra na Europa levam à perda de rendimento das famílias, mas em contrapartida, há uma acumulação de lucros colossais das empresas petrolíferas e da banca, tal como referimos já, e às quais o Governo deve aplicar uma taxa extraordinária, cujo produto reverta para apoiar as empresas e as famílias.
6 - Enquanto o Governo segue uma via absolutista, o Presidente da República está fixado na sua viagem ao Brasil em Setembro, onde pensa encontrar-se com o candidato Bolsonaro, que o mandou às malvas há coisa de dois meses.
7 - Entretanto, Marcelo Rebelo de Sousa regressou à época de 2015 centrando-se no comentário político sobre tudo e sobre nada, já que perdeu poder depois da maioria absoluta do PS, em Janeiro passado.
8 - Este é o andamento do país, quando somos apanhados por um “raio” que trazia uma notícia segundo a qual, os «Pais não têm de ser informados sobre problemas de saúde sexual dos filhos menores».
9 - Mais grave ainda é depois o parecer que foi emitido pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, no qual afirma: «Os pais ou os representantes legais dos menores a seu cargo não têm de saber tudo sobre a saúde destes, nomeadamente no que diz respeito à educação sexual, contracepção ou em casos de doenças sexualmente transmissíveis (DST)»!
10 - Depois desse parecer, é preciso reclamar pela supressão imediata de todas as limitações legais que são impostas aos menores até aos dezoito anos. Entramos na era do salve-se quem puder.
11 - Os pais são proibidos de educar os filhos, e acompanha-los no seu desenvolvimento físico e intelectual. Tudo isso será pertença da escola, que passa a ser mestra absoluta, enquanto os pais correm o risco de ir parar à cadeia se teimarem em ser conselheiros e educadores dos filhos.
12 - Das buscas que fizemos não conseguimos saber qual é a lei que estipula essa matéria, mas uma coisa é certa: Portugal tem uma lei que nacionalizou os nossos filhos menores, de forma traiçoeira retirando aos educadores a responsabilidade familiar que lhes cabe.
13 - Esta é uma matéria fracturante e grave, por isso deve ser discutida e reavaliada porque trata-se de uma lei destruidora da sociedade e da cidadania. Vamos aprofundar a questão fazendo o que nos compete de acordo com a responsabilidade social que temos, mas esperamos que outros também digam de sua justiça!